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Marketing, momento histórico e o PlayStation 2 desempenharam um papel importante, mas uma das outras causas citadas sobre a morte prematura da Dreamcast era a facilidade com que os jogos poderiam ser pirateado. Isso pode ser verdade, mas também era uma das melhores coisas sobre o sistema, segundo Michael Gapper.
E ele não diz isso pela facilidade de encontrar jogos grátis. Segundo Michael Gapper, em um ótimo texto no Medium, o fácil acesso a jogos estrangeiros, projetos não acabados e melhorias de softwares deram aos donos do Dreamcast uma experiência que outros consoles da época não poderiam dar. E isso criou um exército de entusiastas.
“O Dreamcast é muitas vezes lembrado como o maior de todos os tempos, não necessariamente porque ele tinha o melhor catálogo de jogos, mas porque pessoas o suficiente jogaram jogos o suficiente para ter um forte argumento em sua defesa. Os tipos de jogadores que podem discutir em fóruns sobre o melhor console sempre são os mesmos jogadores que são propensos a gostar tanto de videogame para fazer o que fosse necessário necessário para jogar os jogos de Dreamcast de qualquer maneira. Ninguém nunca disse que era certo, mas é possível que ninguém jamais amou o Dreamcast mais do que os que jogavam tudo, incluindo os jogos pirateados”.
O ponto de vista de Gapper neste texto é bem acadêmico, é claro. Para todos os benefícios da pirataria no Dreamcast, é preciso ser muito inocente para não ver que pessoas pirateando qualquer tipo de jogo afetava o orçamento da Sega (e dos desenvolvedores), o que ajudou a contribuir para o fim do console.
Mas o Dreamcast morreu há mais de 10 anos, então textos acadêmicos são tudo o que nos resta para discutir.
[Fonte: Kotaku]